Páginas

terça-feira, 22 de março de 2011

domingo, 20 de março de 2011

Teoria das Janelas Quebradas

A Teoria das Janelas Quebradas foi formulada por dois criminologistas da Universidade de Harvard, James Wilson e George Kelling. Um artigo da dupla foi publicado no periódico The Atlantic, em março de 1982.

A teoria baseia-se em uma experiência realizada pelo psicólogo Philip Zimbardo, da Universidade de Stanford. Ele deixou um automóvel em um bairro de classe alta na Califórnia. Na primeira semana, o carro não foi danificado. O pesquisador então quebrou uma das janelas. Poucas horas depois, o carro foi completamente destroçado e roubado por grupos vândalos.


A conclusão é que caso se quebre uma janela de um edifício e não haja imediato conserto, logo todas as outras serão quebradas. Ou seja, os governantes precisavam resolver os problemas enquanto ainda são pequenos.

Em Nova Iorque, o combate ao crime se deu de forma não-ortodoxa. A polícia passou a limpar todas as pichações do metrô e impedindo que as pessoas pulassem as roletas. Também consertou janelas, calçadas e todos os sinais que transmitissem a idéia de abandono. Os índices de criminalidade logo começaram a cair (embora isso não seja atribuído somente à aplicação dessas medidas).

quinta-feira, 17 de março de 2011

Existe a palavra: PRESIDENTA? Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?

Existe a palavra: PRESIDENTA?
Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?

Miriam Rita Moro Mine - Universidade Federal do Paraná

Tenho notado, assim como aqueles mais atentos também devem tê-lo
feito, que a candidata Dilma Roussef e seus apoiadores, pretendem que
ela venha a ser a primeira presidenta do Brasil, tal como atesta toda
a propaganda política veiculada na mídia.
Presidenta???
Mas, afinal, que palavra é essa totalmente inexistente em nossa língua?

Bem, vejamos:
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais.
Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é
pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de
mendicar é mendicante... Qual é o particípio ativo do verbo ser? O
particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que
tem entidade.

Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a
ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os
sufixos ante, ente ou inte.

Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta",
independentemente do sexo que tenha. Se diz capela ardente, e não
capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz
adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".

Um bom exemplo do erro grosseiro seria:

"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco
pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada
representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela
ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas
atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre
português, só para ficar contenta".

Por favor, pelo amor à língua portuguesa, repasse essa informação...

Miriam Rita Moro Mine
UFPR