A Teoria das Janelas Quebradas foi formulada por dois criminologistas da Universidade de Harvard, James Wilson e George Kelling. Um artigo da dupla foi publicado no periódico The Atlantic, em março de 1982.
A teoria baseia-se em uma experiência realizada pelo psicólogo Philip Zimbardo, da Universidade de Stanford. Ele deixou um automóvel em um bairro de classe alta na Califórnia. Na primeira semana, o carro não foi danificado. O pesquisador então quebrou uma das janelas. Poucas horas depois, o carro foi completamente destroçado e roubado por grupos vândalos.
A conclusão é que caso se quebre uma janela de um edifício e não haja imediato conserto, logo todas as outras serão quebradas. Ou seja, os governantes precisavam resolver os problemas enquanto ainda são pequenos.
Em Nova Iorque, o combate ao crime se deu de forma não-ortodoxa. A polícia passou a limpar todas as pichações do metrô e impedindo que as pessoas pulassem as roletas. Também consertou janelas, calçadas e todos os sinais que transmitissem a idéia de abandono. Os índices de criminalidade logo começaram a cair (embora isso não seja atribuído somente à aplicação dessas medidas).
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